Na hora H
Tá, não estou bem, de novo! Lembra até a música dos hermanos: "deixa assim como está, sereno". Não estou conseguindo me concentrar, estou com depressão novamente e, quando parecia que minha vida finalmente se acertaria e que eu estava forte, eu caí. Esse blog completou um ano e fechou um ciclo começando outro, nos mesmos dizeres. Se alguém for observar os posts iniciais de 2004 vai perceber que eu estava exatamente como descrevo agora. Pior que se sentir desanimado é sentir-se impotente ou até mesmo incapaz. E é como se todo dia eu acordasse com uma vozinha que me dissesse ao fundo: "vai Marcelo, ser gauche na vida!". Tá bom! Essa não é minha! É do Drummond, mas é assim que me sinto. Da mesma maneira, parece que divididos aos pés dos meus ouvidos, existem dois minúsculos seres: um diabinho e um anjinho. Enquanto um diz "vai" o outro diz "fica". Mas quem afinal é o anjo ou quem é o demônio na história não se sabe. Eu nasci pra toda essa dúvida mesmo. Pra ter medo de mim e de onde eu quero chegar. Pra ter medo do que me dá prazer porque "O beijo, amigo, é a véspera do escarro, A mão que afaga é a mesma que apedreja". Então, na hora H, é mais fácil correr do que se entregar...
posted by Marcelo Ribeiro at 1:47 PM
1 Comments:
Oi...
Eu pareço ter lido um pouco da história da minha vida, você fala de coisas que seu sei muito bem o que significam: “Pior que se sentir desanimado é sentir-se impotente ou até mesmo incapaz.”, e ao mesmo tempo em que se sente assim, ouvir e saber que a única força contra isso vive dentro de nós, e passa-se a perguntar onde ela está, e vasculhar dentro de si mesmo. Em vão? Não, sabe-se que não.
Sobre os pequenos seres? Não posso dizer ao certo qual o diabinho ou o anjinho, mas eu fui.
E sentir medo de si mesmo, e do que pode ser capaz, é descobrir um alguém novo dentro do próprio corpo.
As pessoas que nos rodeiam, elas não entendem, não conseguem se não sentem, eu desisti de culpá-las por isso, se de fato a culpa não é delas. Mas dói, eu sei que dói muito ser tratado por quem menos se espera com indiferença ou sarcasmo.
Uma das coisas que aprendi no momento difícil é que cada pessoa é um mundo.
Rapaz, você já sabe que eu gosto muito de você, que eu quero seu bem, quando você precisar pode ir ao meu blog, ou me mandar e-mail, o que for, você tem o meu “ombro”.
Beijo nesse coração aí que é lindo e tem coisas maravilhosas.
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